POTENGY - às margens do Rio Grande
uma exposição fotográfica do POTY Fotoclube
uma exposição fotográfica do POTY Fotoclube
“Linda terra para a mãe gentil
Belo cai o sol sobre esse rio
E esse rio também está perto daqui
Venha e veja tanto quanto é o nosso Potengi”
(Trecho da música Linda Baby, de Pedrinho Mendes)
Belo cai o sol sobre esse rio
E esse rio também está perto daqui
Venha e veja tanto quanto é o nosso Potengi”
(Trecho da música Linda Baby, de Pedrinho Mendes)
Toda cidade importante tem seu rio. Um rio que alimenta, que inspira, e que reflete sua cidade. Paris tem o Rio Sena, que ilumina a Cidade Luz com seus reflexos dourados. Londres tem o Rio Tâmisa, que testemunha a história e a grandeza da capital britânica. Nova York tem o Rio Hudson, que acompanha o ritmo frenético e cosmopolita da metrópole americana. Recife tem logo dois, o Rio Capibaribe e o Rio Beberibe, que se abraçam no Recife Antigo, onde nasceu a cidade.
Natal tem o Rio Potengy, que banha a cidade com suas águas verdes e salgadas. O Potengy é cantado em verso e prosa pelos poetas ao longo dos anos, que celebram sua beleza e sua importância. Das águas e das margens do Potengy, flui a história do Rio Grande do Norte e de sua capital, Natal. O Potengy viu os primeiros colonizadores chegarem, os navios partirem para a Segunda Guerra Mundial, as pontes se erguerem para unir as duas margens. O Potengy também viu o povo natalense crescer, trabalhar, se divertir e se emocionar.
O encantamento e a atração que o nosso Rio Grande exerce há tanto tempo foram capturados pelas lentes dos fotógrafos do Poty Fotoclube e se transformaram em uma exposição fotográfica intitulada: “POTENGY - às margens do Rio Grande”. A exposição apresenta imagens de singular beleza, que revelam as cores, as formas, as paisagens, as pessoas e as histórias que compõem o cenário do Potengy. É um convite para conhecer ou redescobrir o rio que é parte da identidade de Natal.
A grafia atualmente utilizada é "Potengi", que está dentro do acordo ortográfico da língua portuguesa, porém nós do Poty Fotoclube tomamos a liberdade poética de usar a grafia "Potengy".
FOTÓGRAFOS PARTICIPANTES:
Alberth Klinsmann
Alex Gurgel
Delson Cursino
Eleonôra Marques
Flávio Rezende
José Adail
Jussier Lourenço
Karl Leite
Alex Gurgel
Delson Cursino
Eleonôra Marques
Flávio Rezende
José Adail
Jussier Lourenço
Karl Leite
Luiz Dias
Marcos Cavalcanti
Máurison Silva
Noélia Alves
Severino Neto
Sônia Macêdo
Verônica Torres
Marcos Cavalcanti
Máurison Silva
Noélia Alves
Severino Neto
Sônia Macêdo
Verônica Torres
AS FOTOGRAFIAS
A primeira mostra da exposição "POTENGY - às margens do Rio Grande" aconteceu nas dependências do Iate Clube do Natal, entre os dias 8 de novembro e 1 de dezembro de 2023.
Caso você tenha interesse de levar a nossa exposição ao seu espaço, por favor, entre em contato conosco através desta página.
Em breve você poderá apreciar as fotografias nesta página!
POTENGY - O GRANDE RIO DO RIO GRANDE
Das águas claras e serenas
Dos Cerros das Serras do Corá
Nasce filete o Grande Rio
Do Rio Grande do Norte!
E se desata e se agiganta
E se contorce pelas gargantas das matas
Contornando as pedrarias do sertão
Até espraia-se na Boca da Barra do Forte.
No transcurso com seus recursos
Alimenta homens, mulheres e crianças
Ofertando-lhes peixes, a sua beleza e a sua pujança!
É democrático o Grande Rio dos camarões bravios!
Nele passeiam a canoa, o barquinho, o veleiro,
O catamarã, a jangada, o navio e o cruzeiro!
Banham-se nele com graça a majestosa garça
E o cara corado de sol e caranguejo.
No carnaval sua lama enfeita
O Bloco do Rio, o Bloco do Mangue
Com sua falange de Cão!
O rio é idílio amoroso,
É erótico, é traiçoeiro, é belicoso!
É rosário da Padroeira e dos Santos Reis.
O rio é dor, é sofrimento,
Mas é riso largo, é fantasia!
No Passo da Pátria em que entoa seu cântico,
É sereia a se abraçar com o Atlântico
Tingindo no horizonte, o pôr do sol,
As colunas de ferro de suas pontes
Num belo painel de poesia!
Dos Cerros das Serras do Corá
Nasce filete o Grande Rio
Do Rio Grande do Norte!
E se desata e se agiganta
E se contorce pelas gargantas das matas
Contornando as pedrarias do sertão
Até espraia-se na Boca da Barra do Forte.
No transcurso com seus recursos
Alimenta homens, mulheres e crianças
Ofertando-lhes peixes, a sua beleza e a sua pujança!
É democrático o Grande Rio dos camarões bravios!
Nele passeiam a canoa, o barquinho, o veleiro,
O catamarã, a jangada, o navio e o cruzeiro!
Banham-se nele com graça a majestosa garça
E o cara corado de sol e caranguejo.
No carnaval sua lama enfeita
O Bloco do Rio, o Bloco do Mangue
Com sua falange de Cão!
O rio é idílio amoroso,
É erótico, é traiçoeiro, é belicoso!
É rosário da Padroeira e dos Santos Reis.
O rio é dor, é sofrimento,
Mas é riso largo, é fantasia!
No Passo da Pátria em que entoa seu cântico,
É sereia a se abraçar com o Atlântico
Tingindo no horizonte, o pôr do sol,
As colunas de ferro de suas pontes
Num belo painel de poesia!
Marcos Cavalcanti - Poeta e Fotógrafo
Natal/RN, 19/10/23
Natal/RN, 19/10/23
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